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Saúde

Policlínicas ofertam atendimento para pacientes com Pé Diabético em Manaus; veja unidades

A assistência é realizada nas Policlínicas, com equipe formada por angiologistas, nutricionistas, fisioterapeutas, psicólogos e enfermeiros

Divulgação

O programa Pé Diabético, da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), é oferecido nas seis Policlínicas da rede estadual de saúde, em Manaus. Em média, atende 700 pessoas por mês, combatendo as complicações causadas pela doença, como é o caso das úlceras nos pés.

“Estou feliz e grato com o atendimento que recebo. Hoje, faço fisioterapia e continuo sendo acompanhado e orientado pela equipe de profissionais”. A declaração é de Jomar Almeida, um dos pacientes do programa.

De acordo com a secretária de Estado de Saúde, Nayara Maksoud, o programa Pé Diabético surgiu da necessidade em oferecer um atendimento especializado aos pacientes que apresentam úlceras nos pés, um dos problemas mais graves da doença.

“Os pacientes com as lesões recebem atendimento multiprofissional, com equipes formadas por angiologistas, nutricionistas, fisioterapeutas, psicólogos e enfermeiros”, ressalta.

A secretária da SES-AM explica que o programa, implantado no Estado em 2014, é oferecido nas Policlínicas Codajás, Dr. Danilo Corrêa, Governador Gilberto Mestrinho, Dr. José Lins, Antônio Aleixo e Zeno Lanzini. O objetivo é garantir cuidado integral e individualizado aos pacientes.

“O pé diabético é uma complicação da doença, que ocorre a partir de uma série de alterações nos pés, causando lesões de difícil cicatrização, que podem expandir-se para os tornozelos e provocar a amputação dos membros inferiores. Por isso, a importância desse programa que, sem dúvida, transforma a vida das pessoas portadoras de diabetes”, pontua Nayara Maksoud.

Ambulatório de egressos

A secretária Executiva de Atenção Especializada e Políticas de Saúde (Seaepa) da SES-AM, Laís Moraes, destaca que na Policlínica Codajás, na zona sul de Manaus, também funciona o ambulatório de egressos, que recebe pacientes com cicatrização das lesões crônicas, após a alta médica.

No local, os pacientes dão continuidade ao tratamento, sob os cuidados da equipe multiprofissional, que acompanha cada caso para evitar novas lesões e melhorar a qualidade de vida dos usuários. “Dados do programa apontam que menos de 1% dos pacientes oriundos do ambulatório de egressos, apresentaram recidivas, que é o retorno das lesões tratadas”, observa Laís Moraes.

De acordo com a supervisora do programa, enfermeira Hanna Beatriz, o trabalho executado tem como foco promover a mudança de comportamento e estilo de vida dos pacientes, incentivando-os ao autocuidado e a adoção de hábitos saudáveis. “Através da motivação, buscamos fazer com que o paciente possa refletir sobre padrões de melhor qualidade de vida e minimizar os impactos das complicações crônicas associadas ao Diabetes Mellitus e à doença vascular periférica”, afirma a enfermeira.

Serviço

O programa está disponível a todos os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) portadores de diabetes, que sejam referenciados para atendimento especializado, após avaliação e encaminhamento da atenção primária, em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), ou após alta referenciada de uma das unidades hospitalares estaduais.

As Policlínicas que oferecem o programa Pé Diabético estão localizadas nos seguintes endereços:

  • Policlínica Governador Gilberto Mestrinho, no Centro, zona sul;
  • Policlínica Antônio Aleixo, bairro Colônia Antônio Aleixo, zona leste;
  • Policlínica Codajás, bairro Cachoeirinha, zona sul;
  • Policlínica Dr. José Lins, bairro Redenção, zona centro-oeste;
  • Policlínica Zeno Lanzini, bairro Tancredo Neves, zona leste;
  • Policlínica Danilo Corrêa, bairro Cidade Nova, zona norte.

*Com informações da assessoria.

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