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Agressão

Polícia afirma que motorista de aplicativo foi agredida com telhas e esfaqueada

Após o crime, o suspeito colocou o corpo de Sheilla no porta-malas de seu veículo e abandonou os celulares dela em um local próximo.

O desaparecimento de Sheilla ocorreu no dia 9 de setembro de 2023 - Crédito: Reprodução

Sheilla Angelis de Almeida, de 36 anos, motorista de aplicativo desaparecida desde o dia 9 de setembro deste ano na cidade de Divinópolis (MG), foi agredida com telhas, estrangulada e esfaqueada até morrer. É o que afirmou a PCMG (Polícia Civil de Minas Gerais), em coletiva de imprensa realizada na quarta-feira, 4, ao divulgar informações sobre as investigações do caso.

De acordo com o delegado responsável pelo inquérito policial, Weslley Castro, as investigações apontam para a premeditação de um latrocínio. Um casal mineiro suspeito de participação no crime foi preso no Rio de Janeiro.

O que aconteceu?

  • A polícia diz que no dia 9 de setembro, por volta das 12 horas, um suspeito de 22 anos, residente em Divinópolis, acionou várias vezes um aplicativo de corridas até que Sheilla aceitou a solicitação;
  • Após a conclusão da primeira corrida, o suspeito teria planejado pedir outro serviço a Sheilla, usando um telefone pertencente a outra pessoa, com o objetivo de evitar qualquer suspeita;
  • Por volta das 18h24, o investigado carregava uma sacola contendo uma corda e uma faca;
  • O homem seguiu então com a vítima até uma área de mata no bairro Elizabeth Nogueira, onde a abordou e a forçou a sair do veículo;
  • A motorista resistiu, o que levou o suspeito a tentar asfixiá-la, depois a agrediu com golpes na cabeça, utilizando telhas. “Mesmo após os golpes, a vítima continuou a resistir. O suspeito retornou ao veículo, pegou a corda e a faca, e estrangulou Sheilla, amarrando-a junto aos braços e punhos, e desferiu quatro golpes de faca em suas costas”.

Depois do crime

Após o crime, o suspeito colocou o corpo de Sheilla no porta-malas de seu veículo, que era alugado, e abandonou os celulares dela em um local próximo. Acompanhado de sua namorada, o suspeito seguiu para o Rio de Janeiro, transportando o corpo no porta-malas.

“Acredita-se que a vítima possa ter sido ocultada em Itapecerica, situada a aproximadamente 16 quilômetros do local do ocorrido, mesmo local onde foi encontrado um corpo em avançado estado de decomposição no dia 27 de setembro, cujo tênis foi reconhecido por familiares como pertencente à vítima”,

detalhou o delegado.

A prisão do casal ocorreu no dia 1º de outubro, no bairro Botafogo, depois da condução realizada pela Polícia Militar do Rio de Janeiro, em resposta a uma denúncia relacionada a maus-tratos a animais. Dentro do veículo, que estava sendo utilizado pelo casal, estavam dois gatos de propriedade da investigada.

Por fim, o suspeito confessou o crime, alegando ter atuado a mando de terceira pessoa – informação ainda não confirmada pela polícia. A mulher, por sua vez, negou ter participado da execução e “afirmou que só tomou conhecimento do crime no momento em que o suspeito parou no caminho para se livrar do corpo”.

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