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Possível votação

Plano Plurianual pode ser votado pela Comissão Mista de Orçamento, nesta terça-feira (5)

O projeto orienta a elaboração dos Orçamentos anuais da União, durante o quadriênio 2024-2027

Brasília (DF) – A Comissão Mista de Orçamento (CMO) pode votar o relatório final do projeto do Plano Plurianual 2024-2027 (PLN 28/2023), nesta terça-feira (5), às 14h. O relator, deputado Bohn Gass (PT-RS), criou um anexo para incluir propostas de investimentos feitas pelos parlamentares que não estavam no projeto do governo, que devem depender da alocação de recursos de emendas nos Orçamentos anuais.

A CMO é presidida pela senadora Daniella Ribeiro (PSD-PB). O PPA é um plano de quatro anos que orienta a elaboração dos Orçamentos anuais da União. O projeto do governo veio com R$ 13,3 trilhões para os quatro anos, distribuídos em 88 programas nos eixos social, econômico e institucional.

Segundo o relator, é necessário obedecer a margem de recursos para despesas novas, estimada em cerca de R$ 30 bilhões por ano em relação às emendas parlamentares obrigatórias. Além disso, existem as limitações impostas pelo novo arcabouço fiscal (Lei Complementar 200, de 2023).

Novos temas

Bohn Gass decidiu incluir no plano alguns temas bastante demandados pelos parlamentares, como: proteção, resgate e recuperação de animais domésticos; produção de semicondutores; ampliação de recursos para a Embrapa; e inserção da pecuária familiar dentro das políticas do Ministério da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário.

Além disso, o relator também inseriu no parecer a expansão do ensino superior, na forma de estudos de viabilidade para regiões onde ainda não haja universidades públicas federais.

Como emenda de relator, Bohn Gass incluiu novo indicador quanto ao número de crianças de 4 a 5 anos matriculadas em educação infantil. O deputado também acatou emendas que exigem que a avaliação anual do cumprimento do PPA tenha recortes de gênero e raça.

O relator não acatou emendas de novos programas por considerar que a proposta do Executivo já é bastante extensa. Ele também explicou que não acatou emendas sobre despesas de pessoal porque elas devem ser debatidas anualmente na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e na Lei Orçamentária Anual (LOA).

Das 284 emendas apresentadas ao PPA, Bohn Gass rejeitou 110 e inadmitiu 13. A maior parte das emendas, 114, eram de investimentos novos, sendo que 45 relativas ao transporte rodoviário.

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