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Cinéfilos de plantão

‘O Filme Acabou’: Cineclube apresenta seis filmes clássicos de terror em Manaus

Com sessões gratuitas, debates e até sorteio, projeto ocorre de 4 de abril até 9 de maio, sempre às quintas

Manaus (AM) — Os amantes de filmes de terror em Manaus já têm compromisso marcado para as próximas quintas. Isso porque o Cineclube “O Filme Acabou — Versão Terror” tomará o Museu Amazônico a partir do dia 4 de abril até 9 de maio com exibições gratuitas semanais de clássicos do gênero. A mostra marca o lançamento do podcast homônimo, criado pelos cineastas Ricardo Manjaro e Walter Fernandes Jr e pelo roteirista Alex Jansen para enriquecer a experiência dos amantes da sétima arte.

Com direito a interação com o público ao final de cada sessão e sorteio de um filme em DVD, a programação ocorrerá entre 14h e 17h e contará com seis longas que marcam a trajetória do gênero cinematográfico: “A morte do demônio” (1981); “A noite dos mortos vivos” (1968); “Quadrilha de sádicos” (1977); “Eles vivem” (1988); “O massacre da serra elétrica” (1974); e “Videodrome” (1983).

Idealizador do podcast, Ricardo é formado em direção cinematográfica pela Academia Internacional de Cinema de São Paulo e trabalha com curtas-metragens desde 2012, quando produziu “A Última no tambor”, premiado no mesmo ano com Melhor Fotografia (Ricardo Manjaro e Leonardo Mancini) e Melhor Ator (Breno Castelo) no Amazonas Film Festival.

De acordo com ele, a ideia do Cineclube é ser a extensão presencial dos debates propostos no Podcast “O Filme Acabou”, disponível no Spotify (https://acesse.one/podcastofilmeacabou) e no YouTube, em formato de áudio (https://www.youtube.com/@OFilmeAcabou).

“Para esse nosso primeiro Cineclube, fizemos uma seleção de filmes de Terror com sabores variados. Algumas obras são independentes e autorais, feitas com baixíssimo orçamento e a velha paixão de guerrilha. Esperamos que assistir e debater sobre filmes assim também sejam uma forma de motivar e inspirar novos realizadores locais”,

detalha.

Com capacidade para 30 pessoas, o Museu Amazônico — localizado no Centro de Manaus — será apenas a primeira casa do projeto do trio de apaixonados por cinema, que conta com o apoio do produtor audiovisual Thiago Moraes, coordenador das oficinas de audiovisual do espaço. “Desejamos que, no futuro, a experiência do Podcast e do Cineclube sejam indissociáveis”, enfatiza Ricardo.

Elementos do cinema

Idealizadores do projeto Alex à esquerda, Ricardo no centro e Walter à direita Foto: Divulgação

A ideia de criar o podcast e o cineclube surgiu da vontade pessoal dos três amigos de explorar os diversos elementos do audiovisual. Com um currículo extenso, que inclui o premiado “Graves e Agudos em Construção” — em que todo o trio fez parte do processo —, Walter Jr pontua que o diferencial do projeto reside no fato de debater tanto as curiosidades de produção e questões narrativas mais diretas quanto o uso da linguagem cinematográfica.

“O Ricardo teve a ideia de fazer o podcast de cinema, só que tendo um diferencial dos que são feitos por críticos, em que enfatizam muito a questão do argumento. Nós pretendemos fazer um podcast com a ideia de falar mais da estética, da montagem, dos elementos que envolvem o próprio cinema”,

comenta.

A princípio com um bate-papo apenas entre os três — futuramente com críticos de cinema locais e profissionais do audiovisual amazonense —, o primeiro episódio do podcast será sobre os resultados do Oscar, passando categoria por categoria e comentando os filmes concorrentes e o vencedor.

Formado em relações internacionais e cursando licenciatura em história, Alex também é guitarrista/baixista e produtor de eventos e atuou como parceiro em obras tanto de Ricardo quanto de Walter Jr. Segundo ele, a possibilidade de produzir algo sobre cinema, poder conversar sobre os filmes escolhidos, opinar e aprender bastante com os dois cineastas foram os motivos que o impulsionaram a participar da proposta.

Alex salienta que tanto o podcast quanto o cineclube fazem parte do desejo dos amigos de tentar mobilizar a discussão sobre cinema no cenário local, somando a outras iniciativas já existentes. “Um pode ajudar o outro a construir esse espaço”.

*Com informações da assessoria

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