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Crime bárbaro

Meninos relatam como mataram criança de cinco anos no Pará; confira

As crianças de 9, 11 e 12 anos deram detalhes de como realizaram o crime

Foto: Reprodução

Marabá (PA) – O assassinato do pequeno Júlio Henrique de Miranda, de 5 anos, que teria sido amarrado, espancado e arremessado a uma represa em Marabá, no Pará, chocou a todos pela autoria – três crianças de 9, 11 e 12 anos – que está sendo investigados pela 21ª Seccional de Polícia Civil.

Enquanto a mãe carregava pelas ruas o corpo do filho, encontrado morto às margens da represa na cidade, moradores se revoltaram com os suspeitos, os três meninos que prestaram depoimento horas após o acontecido.

De acordo com o DOL, que teve acesso aos relatos de duas crianças. No primeiro, a criança de 11 anos, ao ser questionada sobre o crime, respondeu que o “idealizador” seria a criança de 12, que imediatamente rebateu as acusações.

“Não fui eu, não. Eu cheguei da escola, fui para casa e depois que eu fui saber. Eu não joguei ninguém de represa, não! Pode perguntar para o meu avô e para minha mãe”, negou o menino, afirmando ainda que não chegou a se envolver com os demais.

O testemunho, porém, foi contra-argumentado pela criança de 11 anos, que insistiu com as acusações, oferecendo detalhes às autoridades. “Quem jogou a criança?”, questionou o policial. “Foi ele”, afirma o menino de 11 para o de 12.

“Ele amarrou e ficou batendo nele”, explica em seguida. O policial pergunta quem teria jogado o garoto de 5 anos, momento em que a criança responde que teria sido o menino de 9 anos.

Entenda o caso

O sargento Jordeilton Santos, da Polícia Militar, contou que a guarnição foi acionada por volta de 20h de quarta-feira (17), pela mãe da vítima, que contou que o filho estava brincando em frente à residência, quando desapareceu. 

Os militares iniciaram as buscas e encerraram por volta de 3h da madrugada desta quinta (17). A população, entretanto, continuou as buscas com a família do menino.

Quando o dia amanheceu, os policiais foram informados que a mãe tinha encontrado o filho morto e estava com o cadáver.

“A gente se deslocou até o local. Ela estava no braço com ele no meio da estrada. A gente só acompanhou até a casa dela, informou ao IML e fizemos os procedimentos legais”, informou o militar.

*Com informações do DOL

Edição: Mara Magalhães

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