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Decisão

Juri absolve réus do “caso Fred” por insuficiência de provas; relembre o caso

Os réus foram julgados pelo crime de homicídio qualificado mediante "paga ou promessa de recompensa"

Reprodução

Manaus (AM) – O corpo de jurados da 2.a Vara do Tribunal do Júri do Tribunal de Justiça do Amazonas absolveu os réus Aroldo da Silva Ribeiro, Raimundo Rooselvet da Conceição de Almeida Neves e Francisco Trindade Saraiva Pinheiro, por volta das 20h desta terça-feira (11), por insuficiência de provas. O MP declarou que não vai recorrer da decisão.

O julgamento aconteceu no Plenário do Júri, localizado no térreo do Fórum Henoch Reis, zona Sul de Manaus. Os réus foram julgados pelo crime de homicídio qualificado mediante “paga ou promessa de recompensa”.

O julgamento começou na manhã de segunda-feira (10) com a oitiva das duas vítimas sobreviventes e de 11 testemunhas.

Os três estavam sendo acusados de envolvimento no atentado a tiros que matou o técnico agrícola Fred Fernandes, pai de Fred Junior, este condenado pelo assassinato da namorada, Daniele Damasceno, no ano de 2001. O crime ficou conhecido como “caso Fred”.

Relembre o caso

O “Caso Fred”, como ficou conhecido, começou com o assassinato da universitária Daniele Damasceno em 19 de março de 2001. Na época ela tinha 20 anos de idade. Fred Júnior, namorado da estudante, confessou o crime e foi condenado à prisão. Ele disse ter degolado Daniele usando um cutelo. O corpo dela foi jogado em um terreno baldio na zona centro-sul de Manaus.

No mesmo ano, na tarde do dia 10 de junho, Fred Fernandes da Silva foi assassinado num atentado contra o carro da família após visitar o filho no presídio. Ele defendia que Fred Junior era inocente e assumiu o crime para livrar os demais envolvimentos, incluindo filho de um policial militar.

O processo judicial incluiu oito crimes, mas foi desmembrado. Em 28 de novembro de 2013, a 2ª Vara do Tribunal do Júri julgou e condenou a 33 anos de prisão o casal Waldemarino Damasceno e Terezinha de Jesus Oliveira Rocha, pais de Daniele, acusados de serem os mandantes do crime.

O casal entrou com uma série de recursos na Justiça contra a prisão, que levou o processo a instâncias superiores como o STJ (Superior Tribunal de Justiça) e depois retornou novamente à Justiça do Amazonas. O casal aguarda julgamento em liberdade.

A sessão de julgamento será presidida pelo juiz Eliezer Fernandes Júnior, no Fórum Henoch Reis, zona sul de Manaus. Os réus Raimundo Roosevelt e Aroldo Ribeiro serão representados pelo advogado Félix Valois Coelho Junior e Francisco Trindade, pela advogada Ana Esmerilinda Menezes Coelho. O promotor Vivaldo Costa representará o Ministério Público, que defende a condenação dos réus.

*Com informações da assessoria

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