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INOVAÇÃO

Incubadora apoia internacionalização de negócios com programa Amazônia+ Global

Iniciativa pioneira com a uGlobally vai levar destaques para agenda com investidores em Portugal

Com a proposta de impulsionar 12 empresas da Amazônia no seu processo de internacionalização, a FPFtech e a WIT deram o pontapé inicial na execução do Amazônia+Global, o primeiro programa de uma incubadora tecnológica da região com este objetivo. Além das 12 startups selecionadas receberem capacitações, mentorias especializadas e todo o suporte técnico para expandir as fronteiras dos seus negócios, o programa vai selecionar as duas de maior destaque para uma agenda de matchmaking com investidores do ecossistema de inovação em Portugal.

O coordenador de projetos da FPFtech, Rafael Teodósio, ressaltou a importância da oportunidade para as startups, destacando o papel da fundação e da WIT no fomento de negócios inovadores que precisam de um impulso para alcançar novos mercados. “Expandir para mercados internacionais permite que as startups alcancem novos clientes, o que pode ser vital para o crescimento sustentável, especialmente se o mercado doméstico estiver saturado. Internacionalizar também pode ajudar as startups a aproveitarem os recursos globais, como talentos, tecnologia, fornecedores e parceiros estratégicos”, explicou Teodósio.

O projeto Amazônia+ Global foi desenhado para acelerar a internacionalização de startups e Micro e Pequenas Empresas (MPEs) na Região da Amazônia Ocidental e Amapá, com uma colaboração estratégica tripla entre a FPFtech, a uGlobally e a incubadora tecnológica WIT. A iniciativa faz parte do programa de incubação Empreende+ Amazônia, aprovado no Programa Prioritário de Empreendedorismo Inovador (PPEI) da SOFTEX Amazônia.

O gerente de negócios internacionais da uGlobally, Rafael Rodrigues, explicou que o programa tem como objetivo não só fomentar startups da região, mas também mostrar que o Norte do Brasil também produz tecnologia e inovação. Rodrigues destacou que o programa consistirá em duas etapas: a primeira com as 12 startups, com diagnóstico de maturidade internacional do negócio, oficinas teóricas e práticas, mentoria coletiva e individual e acesso a uma plataforma digital com conteúdos de internacionalização; já a segunda etapa será a imersão em Portugal, voltada para as duas startups selecionadas. Ele explicou como a própria experiência da uGlobally deve ajudar no processo.

“A gente precisou sair do Brasil para montar o nosso negócio e depois retornar ao País. Hoje, são mais de 600 empresas em 45 países que receberam o auxílio da uGlobally. A ideia é que nos próximos meses a gente caminhe nessa jornada para plantar essa semente da internacionalização nos negócios selecionados ou impulsionar quem já está em processo avançado”,

ressaltou Rodrigues.

Uma das empresas selecionadas, a EnLite Health Solutions, conhece bem os desafios da internacionalização e, agora, seus fundadores brasileiros (Ana Joulie Moura e Marcel Araújo) que iniciaram o negócio de “clínica sem paredes” na Argentina em 2017, desde 2020 estão com sede em Manaus para expandir as possibilidades de atuação.

No auge da pandemia de Covid-19, a EnLite trouxe para a área da saúde mental e do cuidado humano um serviço de atendimento gratuito para qualquer pessoa que necessitasse de tratamento. Segundo seus fundadores, a empresa adaptou seus serviços por meio do uso intensivo de tecnologia, através de uma clínica digital que leva cuidado humano e saúde mental a qualquer pessoa e em qualquer lugar do mundo.

O Amazônia+ Global também vai contar com as empresas Da Cruz Destilados Eurydice; Terramazonia Superplants; Warabu; TL Tecnologia da Informação Sundeal; AmazWood; GETTER; Acmella Beauty; Btracer; E F Belmont Tecnologias; Eletrocomnect Engenharias e Perícias; e Cute Clean & Friends.

Fabíola Almeida, analista de negócios da FPFtech, enfatizou que o programa representa um importante passo para o crescimento empresarial e ampliação de negócios das startups participantes.

“É importante destacar que a internacionalização também apresenta desafios, como adaptação a diferentes culturas, regulamentações e concorrências. Portanto, é crucial que as startups realizem pesquisas de mercado, planejamento estratégico e estejam preparadas para enfrentar as complexidades inerentes ao ambiente global de negócios”,

reforçou Fabíola.

*Com informações da assessoria

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