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Escolas Estaduais do AM poderão ter monitoramento de alunos diabéticos

Voltado a estudantes dos ensinos fundamental e médio, a proposta pretende incentivar a capacitação de professores, por meio de cursos e palestras

Manaus (AM) – Estabelecer diretrizes de monitoramento dos diabéticos tipo I nas escolas da rede pública estadual de ensino para garantir seu bem estar e evitar as implicações da doença são alguns dos objetivos do Projeto de Lei nº 627 de 2023, de autoria do deputado estadual Rozenha (PMB), apresentado nesta quinta-feira (6), na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), que segue o rito de três dias de tramitação, de acordo com o Regimento Interno. O PL se junta a outras 14 matérias que, após o prazo, seguem para inclusão na pauta de votação.

Voltado a estudantes dos ensinos fundamental e médio, a proposta pretende incentivar a capacitação de professores, por meio de cursos e palestras, orientados por nutricionistas, para auxiliar no controle do diabetes dos alunos, ensinando-os a identificar os principais sintomas da doença, monitorar seu desempenho escolar, controlar a glicemia e oferecer assistência psicológica e emocional.

“Mais frequente na infância e adolescência, a diabetes tipo I concentra cerca de 5% a 10% do total de pessoas com diabetes. Somos sabedores que crianças e adolescentes passam grande parte do dia na escola, o que exige maior atenção para controle. Além disso, a educação em diabetes é considerada parte do próprio tratamento e por isto, deve ser inserida em todos os níveis de assistência à pessoa com diabetes, inclusive nas escolas”,

explicou Rozenha.

AME

Outro PL em tramitação, apresentado pelo deputado Dr. Gomes (PSC), é o nº 634 de 2023, que pretende estabelecer diretrizes para o atendimento dos portadores de Atrofia Muscular Espinhal (AME). Em seus artigos, a proposta se pauta por sensibilizar os formuladores de políticas, secretarias de saúde, gestores de saúde e entidades hospitalares sobre as intervenções necessárias e disponíveis para oferecer tratamento e qualidade de vida para pessoas com Atrofia Muscular Espinhal, além de disponibilizar equipe treinada e atuante em, no mínimo, serviços especializados em pediatria (com neurologia), genética médica ou neurologia, nutrição e fisioterapia.

Por fim, Dr. Gomes explica que é preciso assegurar que a triagem neonatal realizada no Amazonas incorpore a triagem neonatal para detecção da AME.

“Em razão da complexidade da doença, mas também dos novos tratamentos para AME, capazes de mudar sua história e oferecer esperança para muitas famílias amazonenses, é que apresentei este projeto que tem por objetivo estabelecer diretrizes para atendimento integral às pessoas com Atrofia Muscular Espinhal”,

justificou o parlamentar.

*Com informações da assessoria

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