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Copa do Mundo

Comitê Organizador da Copa se manifesta sobre protesto dinamarquês

A organização ainda declarou que o progresso nas questões envolvendo o tema é um compromisso do governo do Catar

O Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2022 respondeu a seleção da Dinamarca, juntamente a fornecedora de material esportivo Hummel, após divulgação do uniforme que será usado pelos europeus em forma de protesto contra o desrespeito aos direitos humanos no Catar.

“Contestamos a afirmação da Hummel de que este torneio custou a vida de milhares de pessoas. Além disso, rejeitamos a banalização de nosso compromisso genuíno de proteger a saúde e a segurança de 30 mil trabalhadores que construíram os estádios da Copa do Mundo e outros projetos do torneio.” afirma o Comitê.

A organização ainda declarou que o progresso nas questões envolvendo o tema é um compromisso do governo do Catar e se estende a 150 mil trabalhadores que estarão em ação durante a Copa.

“Pedimos à Federação Dinamarquesa que transmita com precisão o resultado de sua extensa comunicação com o Comitê, e para garantir que isso seja comunicado com precisão a seus parceiros na Hummel. Deve haver o compromisso dos países para fazer mais para proteger os direitos dos povos em todo o mundo, incluindo a Dinamarca” seguiu o comunicado do Comitê Organizador.

O protesto

Nessa quarta-feira (28), através das redes sociais, a Hummel divulgou o uniforme dinamarquês para a Copa do Mundo do Catar onde o visual “apagado” das camisas, com logotipo da federação e patrocinadores praticamente invisíveis chamaram atenção.

Segundo a fornecedora, “Eles não são apenas inspirados pelo Euro 92, em homenagem ao maior sucesso do futebol dinamarquês, mas também um protesto contra o Catar e seu histórico de direitos humanos. É por isso que atenuamos todos os detalhes das novas camisas da Dinamarca para a Copa do Mundo, incluindo nosso logotipo e divisas icônicas. Não queremos ser visíveis durante um torneio que custou a vida de milhares de pessoas. Apoiamos a seleção dinamarquesa o tempo todo, mas isso não é o mesmo que apoiar o Catar como nação anfitriã. Acreditamos que o esporte deve unir as pessoas. E quando isso não acontece, queremos assumir”.

*Metrópoles

Edição Web: Bruna Oliveira

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