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Angelina Jolie acusa Brad Pitt de histórico abusivo anterior a 2016

Novos documentos foram apresentados pela defesa da atriz durante a disputa legal do ex-casal envolvendo a vinícola francesa que eles tinham juntos

A disputa legal entre Angelina Jolie e Brad Pitt pela vinícola francesa que eles tinham juntos está reacendendo conflitos mais antigos: novos documentos legais alegam um “histórico de abuso físico contra Jolie” por parte do ator anterior à fatídica viagem de avião em 2016.

Na quinta-feira (4), Jolie apresentou uma moção ao Tribunal Superior de Los Angeles, da qual a CNN obteve uma cópia, em que ela afirma que tentou vender a Brad Pitt sua participação na vinícola Miraval e que as negociações fracassaram depois que Pitt condicionou a venda à assinatura de um termo de confidencialidade que “proibia Jolie de falar (exceto no tribunal) sobre os abusos de Pitt contra Jolie e seus filhos, ao tentar vincular a reputação pessoal de Pitt aos negócios de Miraval”.

O novo pedido desta semana decorre do processo de Pitt em 2022, no qual ele alegou que ele e Jolie tinham um acordo no qual nenhum deles venderia sua participação na vinícola sem o consentimento do outro. Em um processo de junho de 2023, ele alegou que a venda de sua participação na vinícola por Jolie foi “vingativa” após uma “decisão de custódia adversa”.

A defesa da atriz também afirma no processo desta quinta-feira que o “histórico de abuso físico contra Jolie por Pitt começou bem antes da viagem de avião da família em setembro de 2016 da França para Los Angeles”, mas não entra em mais detalhes sobre o suposto abuso anterior.

Nesta viagem de avião em 2016, segundo documentos apresentados pela defesa de Jolie em 2022, Pitt supostamente teria “agarrado Jolie pela cabeça e a sacudido” antes de “empurrá-la contra a parede do banheiro”. O ator também teria “enforcado uma das crianças e atingido outra no rosto”, alega o documento.

“No julgamento, Jolie provará por meio de depoimentos, e-mails, fotografias e outras evidências por que Pitt estava tão preocupado com sua própria má conduta que destruiu seu próprio acordo para comprar a participação de Jolie na Miraval porque ela se recusou a concordar com seu novo termo de confidencialidade”, diz o processo.

Jolie afirma no processo de quinta-feira que concordou em assinar um termo de confidencialidade que “se limitava a não menosprezar o negócio de vinhos da Miraval” como parte do acordo inicial para vender a Pitt sua participação na vinícola, que eles estavam perto de finalizar na época.

Pitt havia afirmado anteriormente em sua reclamação de junho de 2023 que, depois que Jolie não concordou em assinar seu termo de confidencialidade, ela propôs um acordo ainda mais amplo em que “exceto em alegações ou testemunhos judiciais, nenhuma das partes deveria direta ou através dos representantes, fazer qualquer comentário depreciativo sobre a outra parte em um fórum público”.

A CNN entrou em contato com um representante de Brad Pitt para comentar as novas alegações descritas no processo desta quinta-feira, mas ainda não obteve resposta.

“O Sr. Pitt recusou-se a comprar a participação da Sra. Jolie se ela não fosse silenciada por seu termo de confidencialidade. Ao se recusar a comprar a participação dela, mas depois processá-la, o Sr. Pitt colocou diretamente em questão por que aquele termo era tão importante para ele e o que ele esperava que fosse enterrado: o abuso que a Sra. Jolie sofreu” disse à CNN o advogado de Angelina Jolie, Paul Murphy, em um comunicado de quinta-feira.

“Após oito meses de atrasos, esta moção pede ao Tribunal que force o Sr. Pitt a finalmente apresentar essas provas”, acrescentou o comunicado.

Jolie nunca apresentou queixa contra Pitt em relação à situação ocorrido no avião particular em 2016, de acordo com o processo, porque acreditava que “o melhor caminho era Pitt aceitar sua responsabilidade e ajudar a família a se recuperar do estresse pós-traumático que ele causou”.

Pitt não foi preso ou acusado pelo incidente de 2016 após o FBI concluir sua investigação. E um representante do ator contestou o relato de Jolie sobre esse incidente incluído no processo em outubro de 2022.

O representante de Pitt disse em um comunicado à CNN na época que “Brad aceitou a responsabilidade pelo que fez, mas não aceitará ser responsabilizado por coisas que não fez”.

Em outubro de 2021, Jolie vendeu sua metade da vinícola para Tenute del Mondo, uma subsidiária do Grupo Stoli, controlado pelo oligarca russo Yuri Shefler.

Os processos legais em andamento e “as tentativas inflexíveis de Pitt de controlar e punir Jolie continuam a causar um enorme impacto emocional e financeiro sobre ela e sua família”, diz o processo. “Jolie deseja que sua família seja capaz de se curar e que seus filhos sejam poupados de mais dores e traumas, e realmente deseja que Pitt queira o mesmo.”

Jolie pediu o divórcio de Pitt em 2016. Eles foram declarados legalmente solteiros em 2019 e um acordo de guarda compartilhada de seus filhos foi estabelecido em 2021.

Os processos judiciais relativos à disputa Miraval permanecem em andamento. O ex-casal comprou a propriedade rural e a vinícola no sul da França em 2008.

*Com informações da CNN Brasil

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